Morte de idoso na Castelo Branco repercute na reunião da Câmara

A reunião da Câmara Municipal de Viçosa da última segunda-feira (02), foi marcada por 'um minuto de silêncio' solicitado pelo Presidente da Casa Legislativa, vereador Rafael Cassimiro (PL), pelo falecimento de José Eduardo, conhecido como “Senhor Dudu”, que foi atropelado por uma moto enquanto atravessava em uma faixa de pedestres da Avenida Marechal Castelo Branco. Já na Tribuna Livre, a ex-Presidente da câmara, Marilange Santana Pinto Coelho Ferreira, utilizou do espaço para mostrar a sua indignação com o ocorrido: “Hoje não podemos mais chamar de Avenida Castelo Branco, nós temos que chamar de Avenida Castelo da Morte”, declarou Marilange, que ainda recordou os diversos acidentes que já ocorreram no local.

A ex-vereadora ainda reivindicou uma ação do Poder Executivo ou do Legislativo para que algo seja feito de forma efetiva, trazendo resultados para situação atual da Avenida Marechal Castelo Branco. “Nenhuma ação, não existe nenhuma ação, você não tem ali um movimento da Polícia Militar fazendo blitz para inibir, você não tem também os guardas da prefeitura fazendo nada ali, não tem uma placa que fala qual é a velocidade para andar de fato. É como se você estivesse passando lá hoje e dizendo assim ‘aqui continua preparado para matar mais pessoas'” declarou Marilange.

Os vereadores presentes se solidarizaram com os familiares e amigos do Senhor Dudu e lamentaram o ocorrido. O vereador Rafael Cassimiro relembrou que, em 2022, foi realizada uma Audiência Pública a pedido do vereador Daniel Cabral (PCdoB), para debater ações de melhorias para esta Avenida, porém, o Presidente da Câmara contou que "na época, um Projeto foi prometido, mas até hoje não foi implementado".

Daniel Cabral foi o primeiro a usar a Palavra Livre e afirmou que “hoje é um dia muito triste, essa Sessão Ordinária é muito triste”. Além disso, o parlamentar falou sobre a referida Audiência Pública: “Essa Audiência Pública tinha a finalidade de debater a Castelo Branco. Há mais de dois anos eu já tinha dito que lá não era Castelo Branco, era Castelo da Morte. (...) Foi prometido aqui, quanto você promete, você tem que cumprir (…) José Eduardo é vítima de uma tragédia de negligência por parte do poder público”, finalizou Daniel.

O vereador Edenilson Oliveira (PSD) destacou que o problema não é exclusivo da gestão atual e precisa ser atribuído também às administrações passadas. O parlamentar afirmou que espera que tragédias como esta motivem o Poder Público a implementar melhorias urgentes.

Fonte: Câmara de Viçosa