Secretaria de Saúde apresenta relatórios em Audiência Pública

Secretaria de Saúde apresenta relatórios em Audiência Pública

Os secretários de Governo Luciano Piovesan e de Saúde, José Aparecido de Souza (Cido) estiveram na Câmara Municipal de Viçosa, na noite da última segunda-feira, 20, onde participaram de uma audiência para apresentação do Relatório Anual de Gestão (RAG) e dos relatórios do segundo e terceiro quadrimestres de 2015 da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo o secretário de Saúde, no segundo quadrimestre de 2015 o município investiu 17,12% dos recursos próprios em ações e serviços de saúde, percentual superior ao limite mínimo constitucional de 15%. Já no terceiro quadrimestre de 2015 o investimento foi de 23%, o que corresponde a aproximadamente R$15.192.278,00.
Em relação ao Centro Viva Vida/Hiperdia Minas, José Aparecido disse que, no segundo quadrimestre, 1.669 procedimentos médicos, 2.081 procedimentos de enfermagem e 660 exames foram realizados. Já nos últimos quatro meses do ano foram 1.931 procedimentos médicos, 4.347 de enfermagem e 1.859 exames.
O vereador Sérgio Norfino (PSDB), que precedeu o atual secretário de Saúde na condução do órgão, e é o presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara, destacou a dificuldade do gestor público em lidar com as grandes demandas da população com pouco recurso financeiro. “As demandas da Saúde e da Assistência Social nunca acabam. Nosso país tem uma grande população carente e os recursos não são suficientes para atender a todos. Nesse meio fica o gestor, precisando administrar isso tudo”, reforçou.
O vereador Edenilson Oliveira (PMDB) reclamou da falta constante de medicamentos nas farmácias da Prefeitura. Cido explicou que os remédios fornecidos pela Prefeitura através da Relação Municipal de Medicamentos (Remune), que por sua vez obedece aos critérios da Relação Nacional de Medicamentos (Rename), raramente deixam de ser encontrados pela população. Mas, ele reconhece que às vezes algum tipo de medicamento falta mesmo, seja por atraso de entrega pelo fornecedor ou pela demora na liberação pelo Governo.
O Tratamento Fora do Domicílio (TFD) foi destacado pelo secretário de Governo, Luciano Piovesan, que entende ser necessário um melhor acompanhamento do serviço por se tratar de extrema utilidade pública.