100 Anos de Samba em homenagem à Vila Secundino

100 Anos de Samba em homenagem à Vila Secundino

No próximo dia 03, sábado, a Vila Secundino, situada na UFV, sediará um evento em razão dos 100 anos do samba, comemorados na data. Na programação shows com Bebadosamba, Samba Acústico e Grupo Sumaúma. A atividade terá transmissão ao vivo pela Rádio Quintal, 106,3 FM e entrada franca.
Além dos shows estão previstos exposição de imagens e vídeos representativos e homenagens a grandes personalidades da Vila.
O evento é promovido pelo Departamento de Ciências Sociais da UFV e tem apoio da Prefeitura Municipal de Viçosa/Departamento de Turismo/Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e Rádio Quintal FM.
O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso "Na Baixa do Sapateiro", mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data em que ele visitou Salvador pela primeira vez. Engraçado, não? A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.
Atualmente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba, Salvador e Rio de Janeiro. Sob a batuta do músico Edil Pacheco, Salvador sempre tem promovido grandes shows no Pelourinho com os ótimos e injustamente desconhecidos sambistas locais. Gente como Riachão, Ederaldo Gentil, Nelson Rufino, Roque Ferreira, Walter Queiroz, além do próprio Edil e o falecido Batatinha, recebendo convidados mais famosos, como Paulinho da Viola, Elza Soares, Beth Carvalho e Dona Ivone Lara.
No Rio a divertidíssima festa fica por conta do Pagode do Trem. A idéia do samba surgiu quando moradores de Oswaldo Cruz resolveram criar um movimento para revitalizar o bairro, era o "Acorda, Oswaldo Cruz". No Dia do Samba o pessoal se reúne na Central do Brasil, lota um trem e vai tocando e cantando até Oswaldo Cruz, lá formam-se trocentas rodas de samba. Depois que começou, descobriu-se que já havia sido criado décadas antes por uma das mais importantes figuras do bairro, Paulo da Portela. Naquela época o samba era perseguido pela polícia. Os sambistas faziam suas reuniões e promoviam animadas rodas dentro dos vagões do trem. Hoje o Pagode do Trem faz parte do calendário oficial da cidade e tem estado cada ano mais cheio.