Viçosa ainda possui baixo índice de infestação do mosquito da dengue, diz PMV

O Índice de Infestação Predial (IIP) no município é de 0,7%, considerado de baixo risco de surto

Viçosa ainda possui baixo índice de infestação do mosquito da dengue, diz PMV

Viçosa possui baixo índice de infestação do mosquito Aedes aegypti. Pelo menos é o que mostra o primeiro LIRAa (Levantamento de Índice Rápido) de 2024. Os resultados divulgados pela Secretaria de Saúde de Viçosa, baseado em dados colhidos no período de 8 a 12 de janeiro, mostram que a cidade apresentou Índice de Infestação Predial (IIP) de 0,7%. Nessa faixa, o município é classificado na situação de “baixo risco de surto”.

A classificação do Ministério da Saúde aponta risco de infestação baixo quando o IIP bate até 0,9%. Já no intervalo entre 1% e 3,9% a situação é de alerta e quando igual ou superior a 4% é considerado risco de surto.

A Secretaria de Saúde informou que implantou a Sala de Situação Municipal de Arboviroses, com o objetivo intensificar a consolidação e divulgação de informações para a tomada de decisão visando o fortalecimento e a melhoria de atividades para a vigilância e controle das arboviroses. Segundo a PMV, a Sala de Situação também desempenha um papel fundamental na coordenação de ações de controle. Isso inclui a mobilização de equipes de campo para atividades de controle de vetores, como a aplicação de inseticidas, eliminação de criadouros e educação da comunidade sobre medidas preventivas.

Para a Secretaria de Saúde, a participação ativa da população é fundamental no combate ao Aedes aegypti e na prevenção das doenças transmitidas por esse vetor. A prevenção envolve principalmente a eliminação de locais propícios à reprodução do mosquito. Medidas simples, como a eliminação de recipientes que acumulem água parada, como pneus velhos, vasos de plantas e garrafas, são fundamentais. Manter caixas d'água e piscinas devidamente tampadas, limpar regularmente as calhas e desentupir ralos também são práticas essenciais. Além disso, é importante que a população utilize repelentes e roupas que cubram a maior parte do corpo, especialmente durante o amanhecer e o entardecer, períodos de maior atividade do mosquito.

7 MORTES EM MINAS

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais atualizou na segunda-feira (5), o painel de monitoramento dos casos de dengue no Estado. O número de mortes subiu para sete, com a inclusão de uma vítima em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O painel do governo aponta que as mortes por dengue foram registradas em Arceburgo, Belo Horizonte, Lagoa Santa, Monte Belo, Ribeirão das Neves, Sarzedo e Sete Lagoas. No levantamento ainda não constam, ao menos, três mortes que recentemente foram confirmadas pelas prefeituras da capital mineira, Betim e Barbacena.

A cidade com mais casos notificados de dengue é Belo Horizonte (10.651), seguido de Itabira (4.553), Betim (3.638), Ribeirão das Neves (3.256) e Contagem (3.026).

Minas Gerais está em situação de emergência devido ao aumento dos casos de dengue e chikungunya. A determinação, assinada pelo governador Romeu Zema (Novo), permite que o governo acelere os processos para a aquisição de insumos e materiais para o tratamento médico dos pacientes.