Castello Branco e Maria de Paula Santana vão ganhar canteiro central em janeiro

Estão definidos os projetos de melhoria do trânsito nas avenidas Marechal Humberto Castello Branco e Maria de Paula Santana, segmento que começa no centro da cidade e termina no trevo de Silvestre. A pedido do jornal Folha da Mata, o secretário de Administração e Planejamento Estratégico, Luan Campos, e o diretor de Trânsito, Renaldo de Faria, adiantaram detalhes dos projetos que começarão a ser executados em janeiro de 2024.

Em resumo, todo o trecho ganhará um canteiro central e faixas elevadas, além de novos desenhos de trevos, rotatórias e pirulitos. Em alguns trechos, postes serão realocados para alargamento da pista e construção de calçadas. Os projetos foram elaborados por uma equipe de engenheiros da UFV (Universidade Federal de Viçosa), que está elaborando uma série de outros projetos para pontos críticos do trânsito de Viçosa. O convênio da parceria com a UFV custou R$ 244 mil à prefeitura.

Toda a obra foi orçada em R$ 1,7 milhão e será executada por uma empresa já contratada pelo Cimvalpi (Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga). Segundo o secretário Luan, a contratação via Cimvalpi é mais rápida e mais econômica para o município.

CASTELLO BRANCO

A principal avenida que dá acesso ao centro de Viçosa passará por relevantes mudanças. Um canteiro central será construído em todo o trecho desde o entroncamento com a avenida PH Rolfs/Praça do Rosário até o trevo do Mineirão Atacarejo e todas as faixas de pedestres serão transformadas em faixas elevadas. Segundo a prefeitura, as obras do primeiro segmento, que vai até a Via Alternativa da UFV, terão início em janeiro e devem durar cerca de um mês.

Após as obras, os ônibus que estiverem saindo da Rodoviária com destino a cidades como Paula Cândido, cujo trajeto é pelo centro da cidade, precisarão fazer o retorno na rotatória da Via Alternativa da UFV. Já os motoristas de veículos pequenos poderão realizar o retorno utilizando o estacionamento do Viçosa Shopping, cujo acesso será mantido com um corte no canteiro central. O acesso de quem sai da rua Dr. Milton Bandeira para acessar a avenida continuará permitido nos dois sentidos, controlado por semáforos. O canteiro será emendado com o já existente em frente ao edifício 555, impossibilitando a conversão à esquerda para quem sai daquele estacionamento.

Em uma segunda etapa, as obras contemplarão o trecho entre a Via Alternativa e o trevo do Mineirão, onde os postes da Cemig do lado direito da via, sentido Silvestre, serão afastados. A pista contará com duas faixas em cada sentido em dois trechos: entre a Via Alternativa da UFV e o edifício Via Campus (balão para acesso ao bairro Santo Antônio); e entre o posto Millenium e o trevo do Mineirão.

No cruzamento da Castello Branco com a avenida Joaquim Lopes de Faria e a rua Antônio Lopes Lelis, uma importante mudança: o morro da Joaquim Lopes de Faria será uma via de mão única, apenas subindo. Para isso, será invertida a mão na rua José Medina Floresta. A saída da rua Antônio Lopes Lelis continuará proibida para a avenida Castelo Branco. Os motoristas deverão utilizar a rua Cajuri para acessar a saída mais à frente. Esse cruzamento voltará a ser controlado por semáforos.

Ainda como parte das mudanças, na região do posto Millenium, o canteiro central impedirá conversões à esquerda e à direita. Os motoristas serão obrigados a utilizar a rotatória do trevo do Mineirão. Dessa forma, quem estiver no bairro Santo Antônio e desejar se deslocar sentido Mineirão, terá que descer a rua José Medina Floresta (que terá mão invertida) e subir o morro da Joaquim Lopes de Faria.

A respeito dos veículos pesados, que costumeiramente não conseguem concluir essa subida, o diretor de Trânsito Renaldo de Faria explicou que o trânsito de caminhões pesados será desviado do centro da cidade para a rota que se inicia em Silvestre, passando pelos bairros Vau-Açu, Amoras, Cidade Nova e Barrinha. Segundo ele, placas orientativas serão instaladas em pontos estratégicos.

Ainda nesta região do posto Millenium, serão demolidos os canteiros laterais que separam a avenida de uma “rua de serviço” paralela, visando o alargamento da pista e instituição de baias para embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo.

Para as obras dessa segunda etapa, duas pendências precisam ser resolvidas: a reconstrução da ponte da rua José Medina Floresta e o afastamento dos postes na avenida Castelo Branco. Segundo o secretário Luan, a primeira obra será feita via Cimvalpi e o deslocamento dos postes já foi solicitado à Cemig.

MARIA DE PAULA SANTANA

A partir do trevo do Mineirão, a rodovia municipalizada recebe o nome de avenida Maria de Paula Santana. Para o trecho que vai até a entrada do condomínio Inconfidência, não há obras previstas. Já para o trecho que se inicia ali e vai até o trevo de Silvestre, a Univiçosa apresentou, há mais de três anos, um projeto de requalificação que contempla a construção de dois trevos, além de canteiro central, alargamento da via e faixas elevadas. O centro universitário quer doar a obra ao município.

Nesta semana, o secretário de Administração e Planejamento Estratégico, Luan Campos, e o diretor de Trânsito, Renaldo de Faria, confirmaram ao Folha da Mata que o projeto foi liberado e o termo que formaliza a parceria será publicado nos próximos dias. A expectativa é que as obras também sejam iniciadas em janeiro e sejam concluídas antes do início do período letivo de 2024, quando os alunos retornam das férias.

Segundo o projeto, o canteiro central impedirá conversões neste trecho. Os motoristas serão obrigados a utilizar as rotatórias que serão construídas no acesso ao condomínio Inconfidência e no acesso à parte baixa do distrito de Silvestre.

Confira abaixo os projetos: 

Projeto do novo trevo de Silvestre contempla uma rotatória com largura suficiente para a conversão de carretas, garantindo um fluxo contínuo com maior segurança

Também será construída uma rotatória no acesso ao bairro Inconfidência. Para acessar o bairro João Braz, será necessário fazer o retorno no caso de quem vem de Silvestre. Já quem sai do bairro e deseja seguir sentido Centro terá que fazer o retorno no trevo de Silvestre

No trevo do Mineirão, faixas elevadas proporcionarão mais segurança para atravessar a rodovia municipalizada. Enquanto isso, a situação das obras inacabadas no trevo continua aguardando decisão judicial

Na região do posto Millenium, o canteiro central impedirá conversões à esquerda e à direita. Os motoristas serão obrigados a utilizar a rotatória do trevo do Mineirão. A rua José Medina Floresta terá a mão invertida

O morro da avenida Joaquim Lopes de Faria terá mão única, apenas subindo, e o trânsito de veículos pesados será desviado em Silvestre, pela rota do bairro Vau-Açu. A saída da rua Antônio Lopes Lelis continuará proibida para a avenida Castelo Branco

Com o canteiro central, os ônibus que estiverem saindo da Rodoviária rumo a Paula Cândido, cujo trajeto é pelo centro da cidade, precisarão fazer o retorno na rotatória da Via Alternativa da UFV. As faixas de pedestre serão transformadas em faixas elevadas

O canteiro será emendado com o já existente em frente ao edifício 555, impossibilitando a conversão à esquerda para quem sai do estacionamento. Novas placas vão orientar melhor os motoristas que visitam a cidade

Na região da padaria Belvedere/Fiat, os postes serão afastados, liberando uma faixa extra de trânsito para cada lado da via. O balão de retorno será redesenhado e faixas elevadas construídas