Viçosense já paga mais pelo gás de cozinha

O reajuste no preço do gás de cozinha, anunciado pela Petrobrás no último dia 5, já chegou às distribuidoras de Viçosa. Este foi a quinta alta desse combustível em 2017 e a taxa de reajuste anunciada foi de 12%.
A Petrobras informou que o aumento foi devido a estoques muito baixos e eventos extraordinários, como os impactos do furacão Harvey na maior região exportadora mundial de gás liquefeito de petróleo, nos Estados Unidos.
De acordo com Alexandre José Borjaili, presidente da Asmirg-Br (Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo), o aumento foi de 16% e não de 12%. “O primeiro valor foi informado pela Petrobrás, mas este mês caracteriza-se o dissídio das companhias, que anualmente acontece em setembro. Então o aumento vai ser configurado com 12% da Petrobrás e mais 4% das companhias”, explicou.
A alteração no preço nas distribuidoras vai impactar não apenas na compra direta do botijão de gás nos revendedores, mas também nos preços de produtos produzidos em estabelecimentos que utilizam o gás GLP na produção de insumos e produtos de venda direta ao consumidor varejista, como padarias, lanchonetes e restaurantes, por exemplo, finalizou o Presidente da Asmirg-Br.

Revisão de preços mensal
Pela nova política de preços adotada pela Petrobras, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo deverá ser revisado todos os meses para adequar-se aos preços dos mercados internacionais.
Segundo a estatal, o preço final do GLP para as distribuidoras será formado pela média mensal dos preços do butano e do propano no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%.
Em agosto, a Petrobras reajustou o preço do gás de cozinha residencial em 6,9%. Em julho, houve uma redução de preço em 4,5%, após ter aumentado 6,7% no mês anterior.
Na sequência, o leitor encontra uma relação dos preços do botijão de 13 quilos do GLP, praticados na semana passada pelos principais revendedores do produto em Viçosa.