Teixeiras vive pior momento da pandemia

Prefeitura fecha praças e reforça alerta para a população

Teixeiras vive pior momento da pandemia

O município de Teixeiras possui pouco mais de 11 mil habitantes, segundo a estimativa do IBGE e, de acordo com o último boletim epidemiológico da Covid-19, são 277 casos positivos da doença. São 05 óbitos registrados desde o início da pandemia, sendo que as últimas 03 mortes aconteceram dentro de um intervalo de 10 dias durante o mês de fevereiro.

O pior momento do combate à Covid no município fez com que a administração municipal tomasse medidas mais severas para conter a proliferação do vírus. Na semana passada, todas as praças de Teixeiras foram fechadas com gradis, na tentativa de diminuir as aglomerações em espaços públicos. O prédio da prefeitura está com restrição de circulação, também para evitar o grande fluxo de pessoas.

O Secretário de Saúde de Teixeiras, Fábio Braga, disse que a situação é preocupante. “Sem dúvidas, passamos por um momento crítico da pandemia em nosso município. Por isso, adquirimos mais testes rápidos e reestruturamos os protocolos de manejo clínico para o tratamento dos pacientes”, informa. Fábio conclui dizendo que “só conseguimos manter o comércio aberto graças às restrições e às ações preventivas e de fiscalização”.

Fevereiro foi o mês com o maior número de casos positivos confirmados em Teixeiras, com 94 pacientes contaminados. Em janeiro, foram 71, o que aponta um crescimento da curva de contágio e aumento de mais de 300% na média móvel, que compara a média de casos por dia com os últimos 15 dias para indicar se o contágio está em ritmo avançado ou reduzido.

ONDA VERMELHA

Na terça-feira, 02, a Prefeitura confirmou a regressão do município para a onda vermelha do programa Minas Consciente. Por meio do decreto nº 364/2021, o prefeito Nivaldo Rita (PCdoB) determinou que todos os estabelecimentos do município, incluindo os essenciais, devem limitar o acesso de consumidores mantendo o distanciamento de 10 m² entre eles e, no mínimo, 3 metros entre mesas, para o caso de bares, lanchonetes e restaurantes. A quantidade não poderá passar de 50% da capacidade máxima no interior dos estabelecimentos.

Ainda segundo o decreto, é recomendada a suspensão de atividades religiosas presenciais ou com, no máximo, 30% da capacidade de ocupação de igrejas e templos, enquanto durar o período da onda vermelha.