Primeiro caso da Febre Chikungunya em 2015 é confirmado em Viçosa

Se a população não fizer a sua parte no combate ao mosquito transmissor, a dengue e a febre chikungunya vão continuar fazendo vítimas

Primeiro caso da Febre Chikungunya em 2015 é confirmado em Viçosa

O primeiro caso de 2015 da febre chikungunya foi confirmado em Minas Gerais. Segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), o caso foi importado da Colômbia e ocorreu em mulher de 27 anos, residente em Viçosa. O Secretário Municipal de Saúde, Sérgio Norfino, informou que o caso foi confirmado há pouco mais de um mês. Ainda segundo Sérgio, a mulher, que é estudante da UFV, está sendo tratada e o quadro clínico é bom. A chikungunya é uma doença infecciosa transmitida pelos mosquitos Aedes albopictus e Aedes aegypti, sendo esse último responsável também pela transmissão da dengue. Em 2014 foram registrados seis casos da doença no estado. Outros 96 casos foram descartados e seis estão em investigação.
Em outubro de 2014, a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) confirmou o primeiro caso de febre chikungunya em Minas Gerais. A vítima foi uma mulher de 48 anos, moradora de Matozinhos, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em se tratando do primeiro caso da doença com transmissão dentro do estado e considerando que não houve nenhum caso suspeito nas proximidades, foi realizado outro exame no Instituto Evaldo Chagas (PA), referência nacional para arboviroses. Os resultados dos exames o que descarta o caso.
A SES/MG ressalta que resultados falso-positivos podem ocorrer nas técnicas laboratoriais disponíveis para esse tipo de diagnóstico, principalmente quando se trata de uma doença que circula no país há pouco tempo.
Em setembro de 2014 o Ministério da Saúde confirmou a circulação do vírus da febre chikungunya em municípios brasileiros de forma autóctone (com transmissão dentro da própria região). Essa febre tem sintomas parecidos com os da dengue, porém com dores mais intensas, além da possibilidade de desenvolver sintomas nos cursos subagudo e crônico, podendo assim permanecer por meses ou até mesmo anos. Minas Gerais possui ambos os vetores transmissores da doença em mais de 80% dos municípios mineiros.