Prefeitura faz balanço de atividades do Programa Construindo a Liberdade
O superintendente de Gestão Pública e Governança, Luciano Piovesan, e o diretor do Presídio de Viçosa, Vinícius Coutinho, participaram da reunião ordinária na Câmara Municipal, nesta terça-feira, 20, onde fizeram uma prestação de contas sobre o programa Construindo a Liberdade. Durante a reunião, foram apresentados resultados e dados relativos aos investimentos da prefeitura e benefícios econômicos gerados desde a implantação do Programa.
Segundo Luciano, o programa Construindo a Liberdade foi criado em 2016, em parceria com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Secretaria de Segurança Pública), e surgiu com o objetivo de proporcionar a recuperação e a reinserção social dos detentos do presídio de Viçosa.
Pelo programa é permitido aos detentos trabalharem na fábrica de pré-moldados instalada no pátio do Presídio e a receberem a recompensa de um valor equivalente a 34 de salário mínimo por 20 dias de trabalho, além da redução da pena em um dia para cada três dias trabalhados.
De acordo com Vinicius Coutinho, os detentos com bom comportamento e que já estejam cumprindo penas por crimes leves são escolhidos para trabalharem na fábrica. O diretor enfatizou que há uma mudança no comportamento dos detentos que participam do programa: “Eles não ficam ociosos e se comportam melhor porque valorizam o trabalho”. Em um ano de funcionamento, 20 recuperandos já passaram pelo programa e atualmente 10 trabalham diariamente na fábrica. Ainda de acordo com Vinícius, todo o material produzido na fábrica é utilizado em obras do município, promovendo benefícios à comunidade e economia à administração pública. Em 2017, foram produzidos 118.250 bloquetes, utilizados em pavimentação de 14 ruas da cidade. Uma das obras finalizadas foi a praça Florentina Ângela de Jesus, no bairro Rua Nova, inaugurada em outubro do ano passado.
Dados apresentados mostram que o custo benefício com a manutenção dos presos e da própria fábrica justifica o investimento. O custo real de produção dentro do presídio fica em torno de R$ 1,39 unidade do bloquete, enquanto os custos de mercado estão na média de R$ 1,79. O que, em 2017, gerou uma economia de 23% para o município.
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