Polícia civil promove mutirão para coleta de DNA de familiares desaparecidos
Iniciativa quer atualizar o Banco Nacional de Perfis Genéticos, para facilitar a busca por pessoas desaparecidas; unidades mais próximas de Viçosa ficam em Conselheiro Lafaiete e Juiz de Fora
A Polícia Civil de Minas Gerais realiza, nesta semana, uma campanha de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A proposta da ação é facilitar a busca de pessoas desaparecidas, por meio do incremento de informações no Banco Nacional de Perfis Genéticos. O mutirão acontece em diferentes localidades do estado e vai até sexta-feira, 18.
Podem participar, familiares (no mínimo dois) em primeiro grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe; filhos e o genitor do filho do desaparecido; e irmãos – no caso de filhos e irmãos, quantos forem possíveis. A recomendação de coleta em pessoas com esse grau de parentesco visa à maior efetividade do cruzamento de dados do doador e do desaparecido.
Os pontos de coleta de Minas Gerais estão localizados no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, e também nas cidades de Barbacena, Betim, Conselheiro Lafaiete, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Januária, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Ouro Preto, Patos de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia, Unaí, Varginha e Vespasiano. Clique aqui para consultar os endereços.
Para doar, basta se dirigir a um dos 24 locais de coleta distribuídos pelo estado, das 8h às 18h, portando o Registro de Evento de Defesa Social (Reds/boletim de ocorrência) do desaparecimento e um documento oficial com foto (RG, CHN, passaporte, carteira profissional ou carteira de trabalho). O procedimento é simples e indolor, o swab bucal: passa-se uma espécie de esponja no interior da boca do familiar e são retiradas células da mucosa bucal.
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