IPC-Viçosa registra inflação em janeiro
Dentre os grupos que sofreram maior variação, estão os de “Educação e Despesas Pessoais” (5,41%), “Vestuário” (3,49%) e “Artigos de Residência” (2,69%).
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O Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa) registrou inflação em janeiro, com reajuste médio dos preços em 1,81%. O levantamento é do Departamento de Economia (DEE) da UFV. Dentre os grupos que sofreram maior variação, estão os de “Educação e Despesas Pessoais” (5,41%), “Vestuário” (3,49%) e “Artigos de Residência” (2,69%).
A alta nos preços por grupo se deu por variações diversas, com destaque para itens como Acessórios, que chegaram a valorizar em 20,79%, seguidos de Mensalidades e Taxas Escolares (9,28%) e Roupas Femininas (7,08%).
Em relação a deflação, apenas um grupo teve a variação negativa: Transporte e Comunicação, de -0,64%, influenciado pelo item Transporte Coletivo Interurbano (-7,60%), devido à redução nos preços das passagens Viçosa a Juiz de Fora (-19,12%) e Viçosa a Belo Horizonte (-4,61%).
Já o custo da cesta básica seguiu a tendência dos últimos cinco meses, aumentando em cerca de 3,62% em Viçosa. Tal elevação vai ao encontro da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), a qual mostrou que o custo da cesta básica em janeiro aumentou em 13 das 17 capitais brasileiras onde a pesquisa é realizada.
Os principais motivos do aumento foi a alta de preços nos produtos de tomate (40,85%) e café em pó (14,50%). No caso do fruto, o maior volume de chuvas reduziu a oferta do produto, aumentando, consequentemente, o seu preço. Já para o grão, a diminuição da sua oferta mundial e a especulação na bolsa elevaram o seu preço para o consumidor final.
Em termos de valor, a cesta básica, em Viçosa, no mês de janeiro foi de R$582,75; ou seja, R$ 20,38 mais cara em comparação ao mês de dezembro de 2024.
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