Iniciativa do CTA-ZM implanta projeto de hortas comunitárias na região de Viçosa
Formação e troca de saberes é intermediada pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) que pretende ampliar o projeto
Uma horta comunitária está sendo construída em mutirão, onde todos podem ensinar, aprender e aplicar técnicas de produção agroecológica. A iniciativa é fruto de um Projeto do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) chamado "Quintais em Movimento: integrando saberes, plantando sementes e construindo histórias", que vem ganhando espaço na região.
Enquanto a estrutura fica pronta, as ideias e experiências compartilhadas ajudam a dar forma. O objetivo, conforme desenvolvimento do projeto, é que haja uma integração entre a comunidade para fortalecer a troca de experiências e saberes.
Uma comissão formada por um representante de cada Programa do CTA coordena o Projeto executado com o apoio financeiro da ActionAid Brasil, Projeto ECOFORTE (Fundação Banco do Brasil), e Porticus.
Os encontros da comissão acontecem em formato de oficinas práticas e formativas, divididos em partes teóricas e práticas. “Cada encontro tem um tema e convidamos alguém que tenha experiência no assunto para compartilhar com a gente”, conta Sinthia, que faz parte da comissão coordenadora.
A proposta do projeto é que cada pessoa que está envolvida com os processos leve para casa conhecimento e a comida de verdade que está sendo cultivada. Além da horta, o quintal do CTA também tem porcos e galinhas. A produção de ovos, que chega a cerca de três dúzias semanais, é distribuída para a equipe CTA e trocada com a comunidade do entorno por alimentos para os animais e esterco para a horta.
AMPLIAÇÃO DO PROJETO
A experiência do projeto com a produção e distribuição de alimentos saudáveis também poderá ser multiplicada em breve. “A ideia é implementar o quintal comunitário em outras comunidades de Viçosa e região, como uma maneira de combater a fome e promover a soberania alimentar e nutricional das famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, afirmou Sinthia.
Em tempos de pandemia, o Projeto se tornou ainda um aliado na busca pelo autocuidado. Segundo Sinthia, os relatos das pessoas que já tiveram a oportunidade de participar das ações são de que “está sendo um espaço terapêutico, de trocas e de cuidado”.
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