Estado regride micro de Viçosa para Onda Vermelha

Nada muda: Prefeitura acompanha onda da macrorregião e cidade já seguia regras da Onda Vermelha

Estado regride micro de Viçosa para Onda Vermelha

O Comitê Extraordinário Covid-19 decidiu, nesta quinta-feira (27/5), pela manutenção das 14 macrorregiões de Saúde nas respectivas ondas do Minas Consciente em que se encontram atualmente. Com isso, as macros Centro, Centro Sul, Jequitinhonha, Leste, Nordeste, Noroeste, Oeste, Sul, Triângulo do Sul e Leste do Sul, onde Viçosa está inserida, permanecem na onda vermelha do plano, enquanto as regiões Norte, Triângulo do Norte, Vale do Aço e Sudeste continuam na onda amarela.

O grupo, que se reúne semanalmente para avaliar a situação da pandemia no estado e conta com integrantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, do Ministério Público, da Associação Mineira dos Municípios e da Defensoria, entre outros órgãos, também deliberou sobre as microrregiões.

Ainda de acordo com a decisão, a microrregião de Viçosa, além das de Guanhães, João Monlevade, Araçuaí, Brasília de Minas/São Francisco/Januária, Pirapora, Oliveira/Santo Antônio do Amparo e Ubá regridem da onda amarela para a vermelha. As mudanças passam a valer no próximo sábado, 29, com a publicação no Diário Oficial do Estado.

A microrregião de Viçosa estava na onda amarela do plano desde o dia 15 de maio, mas a Prefeitura de Viçosa, desde o início desta gestão, segue a onda da macrorregião. Na prática, a cidade já seguia as regras da onda vermelha, classificação da macro Leste do Sul.

Vale lembrar que, em caso de divergência entre as ondas da macro e da microrregião, cabe ao prefeito optar por qual recomendação seguir.

Números

De acordo com os dados apresentados pelo Comitê, a taxa de positividade está em 36%, um ponto percentual a menos em relação à semana anterior, o que mostra tendência de platô da pandemia. A taxa de incidência da doença no estado apresentou crescimento de 6%. Já o número de pedidos de solicitações de internações aumentou 15,87% na última semana.

Atualmente, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com a covid-19 está em 79,55%, enquanto a ocupação de leitos de enfermaria está em 78,21%. Em todo o estado, 253 pacientes aguardam por internação em UTI e outros 410 por um leito de enfermaria.

Vacinação

O secretário de Saúde reforçou a importância da vacinação no combate à pandemia. Segundo ele, os resultados já começam a aparecer também na população entre 60 e 69 anos que já recebeu o imunizante.

Na população com 90 anos ou mais, a taxa de óbitos da doença no início da pandemia era de 8,7% e, agora, caiu para 2,1%. Nas pessoas entre 80 e 89 anos a redução foi de 21,9% para 10,9%. Na população de 70 a 79 anos, a taxa de óbitos diminuiu de 28,7% para 15,4%.

"Nas últimas semanas, demos um importante passo no avanço da imunização com a distribuição de doses de vacinas da Pfizer para 47 municípios. Com isso, estamos aumentando a vacinação dos grupos prioritários buscando, cada vez mais, proteger a nossa população", afirmou Baccheretti.

O Estado recebeu, até o momento, 9,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Os imunizantes são enviados no menor tempo possível às regionais, nesta que é a maior operação de imunização da história do Minas Gerais.

Cidades pequenas

As cidades com menos de 30 mil habitantes apresentaram leve aumento na incidência da covid-19 após cinco semanas em queda, passando de 91 para 87 municípios com incidência abaixo de 50 casos para 100 mil habitantes. Eles podem progredir automaticamente de onda, independentemente da situação da região em que se encontram.