CPI da ETE/Barrinha inicia os trabalhos
Após nomeação, vereadores realizaram primeira reunião para investigar irregularidades na obra da Estação de Tratamento de Esgoto
Após suspeitas de que não iria sair do papel, os vereadores confirmaram a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar irregularidades na construção da ETE/Barrinha. Durante a reunião ordinária da última terça-feira, 11, os cinco membros da comissão foram nomeados.
O presidente será o vereador Daniel Cabral (PCdoB), que propôs o requerimento. O regimento interno da Câmara define o total de vagas e a divisão de participantes, que se dá pela porcentagem partidária ou pelos chamados “blocos”. Duas vagas foram divididas entre os vereadores do PSDB, DEM, Avante e Cidadania, que compuseram a coligação “Sou mais Viçosa” no último pleito. Marcos Fialho (DEM) e Gilberto Brandão (Avante) integram a equipe. As outras duas vagas foram sorteadas entre PT, PSL e PSD, que não integraram chapas coletivas nas eleições. Após sorteio, foram nomeados Professor Bartô (PT) e Rogério Fontes “Tistu” (PSL).
A primeira reunião da CPI foi realizada na tarde de quarta-feira. Os membros definiram Marcos Fialho como relator, que será responsável por elaborar parecer sobre as questões tratadas pela comissão. Os próximos encontros acontecerão toda segunda-feira, às 16h. Na próxima semana, será apresentado um cronograma de ações com os próximos passos da comissão.
De acordo com o presidente da CPI da ETE/Barrinha, Daniel Cabral, o início dos trabalhos será marcado por uma “reconstrução histórica da obra”, para convocar os envolvidos em todas as etapas do processo, desde o início do planejamento da ETE até hoje, para prestarem esclarecimentos. A intenção da CPI é resgatar documentos sobre os valores da obra junto à agência regional da Caixa Econômica, em Juiz de Fora.
O vereador aproveitou a reunião para esclarecer que chegou a fazer contato com a Caixa Econômica para confirmar que a abertura do inquérito não impediria a movimentação financeira junto ao banco. E também rebateu a informação de que a CPI pretende privatizar a autarquia, o que classificou como “fake news”.
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