Pesquisadores discutem medidas de prevenção e controle de infecções na América Latina

A UFV está sediando um encontro de pesquisadores internacionais que tem o objetivo de debater e aplicar melhores práticas de prevenção e controle de assistência à saúde na América Latina. O evento, que ocorre desde a última segunda-feira (02), busca capacitar o ensino superior de enfermagem de forma inovadora e a partir do projeto HAInnovPrev. 

Lançado em 2018, o HAInnovPrev é um consórcio de cinco instituições de ensino superior europeias. Ele investe e desenvolve medidas para melhorar o conteúdo educacional e os métodos de ensino nos cursos de graduação em Enfermagem da Europa no que diz respeito à prevenção e controle de infecções associadas à assistência à saúde.

Por isso, o encontro reuniu pesquisadores de faculdades de Portugal, Espanha e Peru para tratar sobre o tema, principalmente a fim de aplicar novas práticas no respectivo curso da UFV e demais instituições participantes. No Brasil, o HAInnovPrev, responsável pelo evento, é representado pela própria UFV, sendo coordenado pela professora Luciene Muniz Braga Daskaleas, do Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM) e pelas universidades federais do Rio de Janeiro. 

Para dar início às atividades e ressaltar a importância da proposta, no primeiro dia do evento os pesquisadores das diferentes instituições se reuniram, no Salão Nobre do campus, com a vice-reitora Rejane Nascentes, a pró-reitora de Ensino, Cristiane Baquim; o diretor do Centro de Ciências Biológicas e Saúde, João Marcos de Araújo; o diretor de Relações Internacionais, Vladimir Di Iorio, e outros representantes da UFV. Ao longo da semana, as atividades vêm acontecendo no DEM, envolvendo professores, técnicos e estudantes de Enfermagem e também enfermeiros de prática clínica, além de outros profissionais que atuam nos diferentes serviços de saúde.

Até amanhã, 6, eles discutirão melhorias na formação do profissional de Enfermagem, a partir da construção de um modelo pedagógico inovador que possibilite melhorar a segurança e qualidade da assistência à saúde. Também estarão em debate as novas fases de trabalho da equipe do projeto.

A expectativa é que os conhecimentos produzidos pelos pesquisadores possam preparar os estudantes para se tornarem agentes proativos de mudança e, com isso, impactarem diretamente na redução das infecções relacionadas à assistência à saúde e à resistência antimicrobiana.