Pesquisa da UFV inova produção de hidrogênio verde utilizando nióbio

O hidrogênio verde é considerado o combustível do futuro, e esse futuro depende de pesquisas que ampliem a eficiência energética, diminuam o impacto ambiental e garantam o desenvolvimento econômico. E a partir do trabalho da Rede de Hidrogênio de Minas Gerais, em que a UFV foi responsável, o estado está na vanguarda de uma tecnologia que utiliza catalisadores à base de nióbio para essa produção.
Além da UFV, a Rede é formada por outras seis instituições em Minas: as Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG); de Itajubá (UNIFEI); de Ouro Preto (UFOP); de São João del-Rei (UFSJ); dos Vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) e de três colaboradores estrangeiros.
A pesquisa – que já está em etapa de scale-up (testes a nível empresarial) – utiliza o bagaço de cana-de-açúcar como biomassa e o nióbio atua aumentando a velocidade da reação química.
A coordenadora da iniciativa explica que o hidrogênio tem poder energético três vezes maior que a gasolina, mas é altamente inflamável e de baixo ponto de ebulição, tornando seu armazenamento e transporte um grande desafio.
“Nossa tecnologia visa liberar o hidrogênio sob demanda, por meio da variação de temperatura e/ou velocidade da catálise, de maneira segura e controlada. O que nós trazemos é uma melhoria tecnológica”, afirma Renata.
Além do nióbio, Minas também está na vanguarda da produção de outros minerais estratégicos, como lítio, grafite e terras raras. Desde 2019, o estado já atraiu mais de R$ 100 bilhões em investimentos verdes, gerando cerca de 30 mil empregos.
Fonte: Agência Minas
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