Municípios da região formalizam convênio para aquisição de vacinas contra Covid-19
Em Viçosa, serão investidos R$1,5 milhão para que as doses da vacina sejam distribuídas
A Prefeitura de Viçosa assinou na última semana a proposição de convênio com o Instituto Butantan, de São Paulo, para aquisição de doses da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac. A minuta de acordo assinada por Ângelo Chequer (PSDB) prevê gastos de R$1,5 milhão para imunizar os viçosenses e foi firmada devido às incertezas de que o Governo Federal irá, ou não, adquirir a vacina produzida pelo instituto.
Na região, outros municípios também formalizaram o interesse em receber doses da Coronavac, por meio do termo de adesão ao protocolo de intenções da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) com o Instituto Butantan. Em Ubá, o prefeito Edson Teixeira Filho informou que as doses serão utilizadas de forma complementar ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, caso não seja disponibilizado a quantidade suficiente para vacinar 100% da população.
O Prefeito de Ponte Nova, Wagner Mol, também anunciou a formalização do convênio e informou que o município pretende adquirir 26 mil doses da Coronavac, para serem aplicadas nos moradores com mais de 60 anos, profissionais da área de saúde, diabéticos, renais crônicos e portadores de doenças pulmonares crônicas. A ação integra o planejamento estratégico para garantir a proteção dos grupos de risco para a Covid-19.
Já a Prefeitura de Visconde do Rio Branco destacou que a assinatura do convênio prevê a aquisição de 90 mil doses para imunizar sua população. A ação teve o objetivo de garantir um “plano B”, caso as estratégias de imunização do Governo Federal e Estadual não sejam suficientes para atender a todos os cidadãos daquele município.
O ex-prefeito de Canaã, Sebastião Hilário Bitencourt, antes de deixar o mandato formalizou da terça-feira, 29 de dezembro, o convênio com o Instituto Butantan, para a reserva de doses da vacina contra a Covid-19.
Até o fim de dezembro, o Instituto Butantan contabilizou o montante de 11 milhões de doses da Coronavac. O valor da taxa de eficácia ainda não foi divulgado e o mínimo recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é de 50%. Esta comprovação é necessária para que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na prática, se uma vacina possuir 90% de eficácia, quer dizer que 90% das pessoas que tomarem o imunológico estarão protegidos contra determinada doença.
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