Passagem do Pacheco vai sair do papel
Reunião decidiu a execução do projeto de recuperação da passagem do Pacheco
Uma reunião realizada na tarde de segunda-feira (11), no Auditório Arduíno Bolivar, do Centro Administrativo Municipal (Prefeitura), pôs fim a um problema que vem se arrastando desde o final de 2021, quando fortes temporais provocaram uma queda de barreira, na avenida São João Batista, no Vale do Sol, no local conhecido popularmente por “Pacheco”. Devido à falta de providências na ocasião, a erosão foi aumentando, até que a via ficou totalmente intransitável.
Antes, a Prefeitura tinha até um projeto mais ousado para a reconstrução da passagem, que previa a canalização do córrego naquele trecho (entre a linha férrea e o ribeirão São Bartolomeu) e construção de uma caixa de interligação entre os tubos armcos, com uma ala de saída no encontro entre os dois cursos d’água, numa extensão de 60 metros. Mas barreiras envolvendo questões jurídicas, impediram que a ideia fosse adiante.
Na reunião, o secretário de Governo da Prefeitura, Reinaldo Lopes de Souza Leite, expôs o novo projeto onde serão usados os mesmos tubos armcos, mas sem passar pelo terreno da família vizinha. No local, também será construída uma ‘caixa de interligação’ de concreto armado para receber a água e dela sairá outro tubo Armco seguindo o trecho normal do córrego, além da continuidade da calçada à direita, sentido Vale do Sol – Igreja São João Batista.
O secretário de Obras do Município André Luís Silva Ricardo, também presente, informou que a obra será feita via Cimvalpi (Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga) e que, para isso, a exemplo de todos os contratos com o consórcio, é necessário fazer um processo interno de dispensa de licitação, que depende de trâmites da administração e de parecer da procuradoria. Contudo, o secretário disse que este procedimento não será demorado e a previsão é de que, até o próximo mês de agosto, a passagem esteja liberada.
Sobre a contenção de barreira em um trecho a aproximadamente 20 metros do local (sentido Vale do Sol/Igreja São João Batista, o secretário disse que ainda não há previsão para a obra.
Para lembrar
O problema não é de agora. O local (sob o antigo leito da via férrea) foi um dos trechos destruídos pelas chuvas dos primeiros dias de 2012, mas, no segundo semestre de 2016, a administração da época providenciou a reconstrução da passagem e, algum tempo depois, o asfaltamento da avenida na extensão do Vale do Sol à rodovia Viçosa/Conselheiro Lafaiete. Porém, no final de 2021 e início de 2022, novos temporais destruíram a cabeceira e parte da tubulação sob o ribeirão de Posses, situação que se agravou com novas chuvas, que aumentaram a erosão.
A reunião contou ainda com a presença de membros da Comissão de Lutas pelas Obras Laranjal e Vale do Sol, liderada pelo Padre Geraldo Martins Dias, da Vereadora Vanja Honorina Aguiar Albino (PSD) e do diretor de Projetos do Geoplam (Geoprocessamento, Planejamento e Meio Ambiente do Município de Viçosa), Tulyo Diniz de Oliveira.
Outras obras
O secretário André também informou que outras obras, também em processo de dispensa de licitação, serão realizadas via Cimvalpi. dentre elas, muro João Brás (rua Cristóvão Colombo), gabião do Jardins do Vale, asfalto da Marly Azevedo, rede de água pluvial da Adelino Azevedo, ponte do Valter (rua Honorina de Jesus/Nova Era), ponte da rua Medina Floresta, calçadão da rua Dr. Horta, canteiro Central da Avenida Marechal Castelo Branco, ponte de São José do Triunfo (via Couceiro), Extensão de rede pluvial, asfaltamento de ruas em diversos bairros e hidrossemeadura em diversos pontos de risco de queda de barreiras.
Comentários (0)
Comentários do Facebook