Greve dos servidores da UFV altera funcionamento de setores do campus

Desde a quinta, 28, o Restaurante Universitário da UFV tem tido cardápio limitado e não serve café da manhã

Greve dos servidores da UFV altera funcionamento de setores do campus

A greve dos servidores técnicos administrativos da UFV, iniciada na quinta-feira, 28, está gerando alterações na rotina de funcionamento da instituição em alguns setores. De acordo com nota divulgada pela Coordenadoria de Comunicação Social da instituição, a partir de quinta-feira, não serão oferecidos café da manhã e nem cardápio vegetariano no Restaurante Universitário (RU) do campus Viçosa. A Biblioteca Central funcionará somente de segunda a sexta-feira, das 6 às 23h45; a marcação de consultas na Saúde ficará mais lenta devido ao número reduzido de funcionários (somente um pela manhã e outro à tarde); não funcionarão os serviços de fonoaudiologia, psicologia e odontologia; o setor de raios-X e o laboratório terão atendimento somente pela manhã, assim como a pediatria; haverá ainda redução no número de consultas de clínica médica e nos atendimentos nutricional, ginecológico e de enfermaria; (apenas não haverá alterações no setor de fisioterapia).
Aprovado em assembleia geral da categoria, convocada pela Associação dos Servidores da Universidade Federal de Viçosa (Asav – sindicato), a greve geral por tempo indeterminado segue a pauta aprovada no Congresso Nacional da federação nacional dos servidores (Fasubra).
De acordo com informações divulgadas pelo site da Asav, além do campus de Viçosa, também deflagraram greve na quinta-feira, 28, os campis da UFV em Rio Paranaíba e Florestal.
Ainda na quinta, 28, a Asav instalou o Comando Local de Greve que fará reuniões diárias de avaliação da greve local e nacional e para administrar as demandas surgidas.

Pauta Geral
A pauta específica dos servidores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino tem os seguintes itens de reivindicações:
Manutenção de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; Índice linear de aumento de 27,3%; Data-base da categoria em 1º de maio; Pelo direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT) e liberação de dirigentes para o exercício de mandato classista; Instituição da Ascensão Funcional; Paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas; Retirada dos projetos do Congresso Nacional que atacam os direitos dos trabalhadores; Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes; Anulação da reforma da previdência de 2003; Extinção do fator previdenciário; Incorporação de todas as gratificações produtivistas; Fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores; Imediata realização de concurso público pelo RJU (Regime Jurídico Único).