Viçosense ganhador do Prêmio Jovem Cientista é protagonista de reportagem do G1
Na matéria, o portal de notícias, vinculado ao Grupo Globo, conta a história de Wenderson, que, desde o ensino médio no Esedrat, ama a Ciência, principalmente os experimentos na área da Física

O viçosense Wenderson Rodrigues Fialho da Silva, pesquisador da UFV, é o protagonista de uma reportagem publicada pelo G1. Ele foi também o vencedor na categoria Mestre e Doutor do 30º Prêmio Jovem Cientista. Na matéria, o portal de notícias, vinculado ao Grupo Globo, narra a trajetória de Wenderson, que, desde o ensino médio no Esedrat, desenvolveu uma paixão pela Ciência, com destaque para os experimentos na área da Física.
Criado há mais de 40 anos, o Prêmio Jovem Cientista busca revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade brasileira.
Este ano, a organização registrou a inscrição de mais de 800 trabalhos concorrendo em diferentes categorias. Dez pesquisadores e duas instituições foram premiados por criarem ferramentas capazes de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Os ganhadores desta edição vão receber bolsas e uma premiação em dinheiro que vai de R$ 12 mil a R$ 40 mil.
Em seu trabalho premiado, o pesquisador Wenderson Rodrigues desenvolveu instrumentos científicos que levaram à produção de sensores e equipamentos de baixo custo, voltados para a saúde pública, segurança alimentar e monitoramento climático. Entre os projetos, está um sensor para o rápido diagnóstico da covid-19 e um aparelho para realizar a detecção do coronavírus.
Wenderson teve resultados amplamente sustentáveis e de grande impacto em setores específicos, como foi o caso do desenvolvimento de uma câmara de esterilização que utiliza lâmpadas de mercúrio, altamente poluentes, mas que foram recicladas. Através dos seus projetos, também foi permitida a criação de uma estação meteorológica feita com materiais alternativos e que pode ser utilizada por pequenos produtores na agricultura.
Em seu discurso durante a premiação, o pesquisador lembrou que estudou em escolas públicas e vem de uma família humilde que sempre o incentivou a “vencer na vida” por meio da educação. “Nesse sentido, esse reconhecimento não é apenas uma validação da relevância e qualidade da pesquisa multidisciplinar que desenvolvi, em colaboração com diferentes pesquisadores da Universidade, mas também uma prova de que a educação tem um poder transformador”, afirmou.
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