Viçosa registra risco médio de transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya

Seis pessoas foram diagnosticadas como positivas. Em relação à Zika e à Chikungunya, não foram notificadas ocorrências no município durante o mês.

Viçosa registra risco médio de transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya
Divulgação/PMV

Entre os dias 13 a 17 de janeiro, a Prefeitura de Viçosa (PMV), através da Secretaria de Saúde, realizou, o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), responsável por identificar os riscos  e níveis de infestação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Segundo o LIRAa, o município possui um índice de 1,9%, considerado risco médio para transmissão das respectivas doenças.

Além disso, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela PMV, foram registradas 38 notificações de dengue, sendo que 8 estão em investigação, 24 foram descartadas e 6 confirmadas. Em relação à Zika e à Chikungunya, não foram notificadas ocorrências no município durante o mês.

Segundo o prefeito Ângelo Chequer, o período de calor e chuvas intensas aumenta as condições favoráveis à proliferação do mosquito, tornando essencial o fortalecimento das medidas de enfrentamento. 

Para realizar o LIRAa, agentes de endemias da Prefeitura vistoriaram 1.656 imóveis e, com base na coleta de dados, foi possível mapear as áreas com maior concentração de focos. Agora, a Secretária de Saúde pretende priorizar as ações de prevenção e combate nas regiões mais vulneráveis. 

Os viçosenses que sentirem sintomas, como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos, a PMV orienta que procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima para atendimento e realização de exames, conforme orientações dos profissionais de saúde.

Intensificadas ações de combate ao mosquito 

Entre a última sexta (24) e segunda-feira (28), a Vigilância Ambiental do município aplicou inseticida com UBV costal nas regiões que apresentaram pacientes positivos para a Dengue. O procedimento é utilizado em áreas de 150 metros para combater a proliferação de mosquitos transmissores da doença. A substância permanece ativa por até duas horas.

Ela impede o avanço do mosquito para outras áreas e é aplicado de acordo com critérios e normas rigorosas. Por isso, segundo Lilian Souza, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da PMV, apesar do uso da UBV, a principal ação de combate ao vírus é a eliminação de focos de reprodução, como recipientes com acúmulo de água parada, ato que deve ser realizado pela própria população. 

A aplicação das substâncias faz parte das estratégias de prevenção adotadas pela Vigilância, que segue protocolos técnicos orientados pelo Programa Nacional de Combate à Dengue. “Realizaremos este procedimento em todas as áreas com casos suspeitos e confirmados de dengue", ressaltou Lilian.