Viçosa registra mais seis casos de chikungunya

Viçosa registra mais seis casos de chikungunya
Reprodução/Internet

Viçosa registrou mais seis casos de chikungunya, totalizando 14 ocorrências confirmadas da doença em 2025. O município possui três casos a mais em comparação ao mesmo período do ano passado, de janeiro a abril, quando o Brasil teve o maior número de casos de arboviroses na história. Os dados de 2025 foram divulgados na última terça-feira, 1º, em boletim epidemiológico da prefeitura.

Em relação à dengue, foram confirmados cinco novos casos na última semana, enquanto que 20 foram descartados e 58 permanecem em investigação. De janeiro pra cá, Viçosa acumulou 70 positivos da doença e mais de 300 notificações, sendo que, deste total, metade foi descartada. Não foram registrados casos de zika.

Com isso, de acordo com o Departamento de Vigilância Ambiental, o município se encontra em médio risco de incidência e de transmissão das doenças do mosquito Aedes aegypti. O departamento leva em conta a quantidade específica de casos, sendo que, de 0 a 76, há um baixo risco, de 77 a 229, um médio risco, de 230 a 382, um alto risco e acima dos 383 casos é considerada situação de emergência.

Novo método preventivo

Para melhorar o combate à dengue, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) sugeriu à Prefeitura de Viçosa um método específico para identificar e monitorar a transmissão das arboviroses, como dengue, chikungunya e zika.

O método preventivo identifica as doenças através da análise em larvas do mosquito, sendo possível erradicar o vírus antes mesmo de sua transmissão. Para isso, os agentes de endemias realizam a captura dos ovos do mosquito nos locais com o maior número de casos no município e, ao capturá-los, em vez do descarte imediato, os ovos serão eclodidos e enviados à UFV, onde haverá a identificação dos tipos de doenças ali existentes.

Orientações para prevenção

A prefeitura continua reforçando que a principal ação de combate ao vírus é a eliminação de focos de reprodução, como recipientes com acúmulo de água parada, ato que deve ser realizado pela própria população.

Os viçosenses que sentirem sintomas, como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos, a prefeitura orienta que procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima para atendimento e realização de exames, conforme orientações dos profissionais de saúde.