UFV inicia operação da usina fotovoltaica

Estrutura de R$ 4 milhões irá reduzir gastos com energia elétrica no campus

UFV inicia operação da usina fotovoltaica

A Universidade Federal de Viçosa (UFV) dá mais um passo no programa de eficiência energética do campus, com o início do funcionamento da primeira parte da usina fotovoltaica da instituição. A instalação da última parte do ramal de média tensão que interligou o Parque de Geração Fotovoltaica à rede elétrica foi concluída na semana passada.

Atualmente, a estrutura conta com 952 módulos de painéis solares de 405 watts-pico cada, totalizando 385,56 quilowatts-pico. O parque está instalado às margens da BR-120, próximo ao aeródromo de Viçosa, onde se localizava a antiga usina de álcool da Universidade. A área destinada à geração fotovoltaica tem aproximadamente 10 mil metros quadrados, equivalente a um campo de futebol.

Além do que está em operação, já foi contratada a instalação de mais 884 módulos de 400 watts-pico cada, totalizando 353,6 quilowatts-pico, com previsão de conclusão da obra até dezembro de 2021. Os campi da UFV em Rio Paranaíba e Florestal também contam com estrutura semelhante.

De acordo com a Pró-reitoria de Administração da UFV, o investimento total é de cerca de R$ 4 milhões nesse modelo de energia alternativa. As projeções são de que o sistema se pagará totalmente em 4,5 anos.

VANTAGENS

A usina é composta por painéis solares que captam a luz do sol e equipamentos que convertem essa energia em corrente alternada e transmitida pelas redes de energia até ser distribuída para uso nas atividades do campus.

No total contratado, já é 1 megawatt-pico que trará segurança energética para todos os usuários, ajudando a evitar quedas de energia. Além disso, irá gerar uma economia mensal próxima a R$ 100 mil por mês, o que representa 10% dos gastos de energia elétrica dos campi.

Além da economia na conta de energia, há também outras vantagens. As usinas evitarão, por exemplo, que equipamentos se queimem e que experimentos e atividades acadêmicas e administrativas sejam interrompidos por falta de energia, muitas vezes decorrente do consumo superior à demanda contratada com a concessionária.