Obra parada na Marly Azevedo gera transtornos
Qualquer chuva é motivo de preocupação para os moradores devido ao acúmulo de terra no local
As obras de drenagem da rua Marli Azevedo foram paralisadas em decorrência de uma pendência entre o Cimvalpi (Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga) e o Município. Por esse motivo, no fim da tarde de quinta-feira (28) foi solicitado à construtora que interrompesse os trabalhos até que o impasse fosse resolvido.
A Prefeitura tem um convênio com o consórcio que ficou responsável pela contratação da empresa executora da obra, bem como de todos os compromissos contratuais assumidos com a construtora, inclusive pagamentos.
Se para a empresa é apenas um contratempo – uma vez que ela vem cumprindo os prazos estabelecidos – para os moradores a situação ficou insustentável. Como há movimentação de terra para a abertura das valas da rede, uma simples chuva é capaz de causar grandes transtornos. Foi o que aconteceu após a paralisação da obra, quando o local se transformou num verdadeiro lamaçal dificultando muito o trânsito dos moradores locais que, em alguns trechos, tiveram dificuldades até para acesso as residências.
O engenheiro civil, André Luís Silva Ricardo, secretário de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura de Viçosa, disse que haveria uma reunião na quinta-feira (5), com o Cimvalpi para acerto das pendências e retomada das obras.
Para lembrar
A construtora Ferraz foi contratada pelo Município, via Cimvalpi, para executar as obras de drenagem na parte alta da rua Marli Azevedo, incluindo ainda, as ruas Adelino Azevedo, João Mayrink e Fabiano Janotti, todas no bairro Maria Eugênia. O contrato tem um custo final de R$ 627.378,64 e as obras tiveram início em 27 de julho, com um prazo de 90 dias para concluir os trabalhos.
A rede em si está praticamente pronta, faltando poucos metros para a interligação na outra rede no início da rua, concluída por outra empreiteira, também via Cimvalpi, que Iniciou a drenagem em 19 de outubro do ano passado e construiu 250 metros de rede pluvial, com manilhas de 80 cm, e diversas bocas de lobos, na rua Álvaro Gouveia até aquele ponto da Marli Azevedo, trabalho concluído no fim do primeiro semestre.
A rede atual e toda a sua ramificação é executada com tubos de PEAD (Polietileno de Alta Densidade), além de construção de caixas de coletas e bocas-de-lobo em toda a extensão, para quebrar o impacto das águas em períodos de chuva.
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