Fundo privado de defesa sanitária está em funcionamento
O Fundesa (Fundo de Defesa Sanitária do Estado de Minas Gerais) já está em funcionamento. Os produtores e a indústria podem optar entre contribuir para o Fundesa, que é privado, ou para o fundo estadual durante o ato da emissão da GTA (Guia de Trânsito Animal). A cobrança começara a partir do dia 5 de novembro.
Considerado importante ferramenta para garantir a sanidade dos rebanhos e a capacidade de controlar possíveis epidemias, o fundo indenizatório é formado com a cobrança de taxas dos produtores e das indústrias.
Garantia de recursos em tempo hábil para ser usado em casos de epidemias em rebanhos, o Fundo é uma demanda antiga do setor e foi trabalhado ao longo de vários anos, envolvendo produtores e indústria. O Fundesa tem como principais objetivos agir na área de suínos, bovinos e aves. Também é usado em capacitações de pessoal, além de ser uma garantia para colocar em prática a retirada da vacina contra a febra aftosa, projeto programado para ocorrer em 2021, frisam as autoridades sanitárias estaduais do setor.
No caso dos suínos, um dos maiores riscos é a peste suína clássica. Já para as aves, a principal ameaça é a influenza aviária. Caso ocorra algum caso no Estado, os recursos do Fundesa serão a garantia de ações de campanhas e possíveis bloqueios para conter as doenças.
Os recursos do fundo privado também serão aplicados no controle de doenças bovinas, como brucelose e tuberculose. O objetivo é trabalhar para a erradicação das duas doenças, que levam risco à saúde humana. “O Fundo dá suporte ao desenvolvimento da agropecuária, com ações de prevenção e erradicação de doenças, e de capacitação de pessoal. Torna possível o ressarcimento aos criadores, em caso de emergência sanitária, e assegura que Minas conquiste a condição de ‘área livre de febre aftosa sem vacinação’, ampliando a participação nos mercados”, explica o Superintendente Técnico da Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), Altino Rodrigues Neto.
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