UFV alerta comunidade universitária sobre alto consumo de energia elétrica no Campus Viçosa

Pró reitoria alertou que caso não ocorra colaboração de todos, a UFV corre sérios riscos de interrupção no fornecimento de energia

UFV alerta comunidade universitária sobre alto consumo de energia elétrica no Campus Viçosa

A Pró-Reitoria de Administração (PAD) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), preocupada com o aumento expressivo da demanda de energia elétrica no campus Viçosa, fez um pedido de conscientização à comunidade universitária para o consumo. Segundo a instituição, a demanda máxima fornecida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que é de 3.500 kW, está sendo insuficiente.

A UFV informou que o campus Viçosa quase alcançou o seu consumo máximo de energia às 9h da manhã de terça-feira (14).  O cenário é preocupante não apenas na UFV, mas em todo país. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou, na segunda-feira (13), um recorde na demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN): às 14h40, foi atingido o patamar de 100.955 MW. Foi a primeira vez na história do SIN em que a carga superou a marca de 100.000 MW.

O pró-reitor de Administração da UFV, Leonardo Vidigal, reforça que a ultrapassagem de demanda contratada pela Cemig ocasiona, além de  interrupção no fornecimento de energia, multas para a Universidade e se não fossem as ações do Programa de Eficiência Energética da Universidade, como a implantação da Usina Fotovoltaica e os geradores instalados e ligados diariamente nos horários de pico, o campus Viçosa teria ficado sem energia em vários momentos.

Entretanto, como a previsão é de que a onda de calor se mantenha pelos próximos dias, o pró-reitor destaca que é extremamente necessário que a comunidade universitária esteja atenta ao problema e auxilie no consumo eficiente. Para isso, a PAD solicita que os aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, sejam utilizados com cautela, sendo desligados sempre que os espaços não estiverem sendo utilizados, principalmente nos horários de pico de demanda. “Caso não ocorra colaboração de todos, corremos sérios riscos de interrupção no fornecimento de energia”, afirma.