MPMG corrige valor de desvio no hospital São João Batista em Viçosa

Condenação de ex-funcionária foi baseada no desvio de R$ 1,2 mil, e não R$ 12 mil, como divulgado inicialmente

MPMG corrige valor de desvio no hospital São João Batista em Viçosa

Uma ex-funcionária do Hospital São João Batista, em Viçosa, foi condenada a três anos e três meses de reclusão, além de multa, pelo crime de peculato. Inicialmente, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) havia divulgado que o valor desviado era de R$ 12 mil. Contudo, em comunicado divulgado nesta quinta-feira (27), o órgão corrigiu a informação, esclarecendo que a condenação se refere ao desvio de R$ 1,2 mil.

A ex-funcionária foi alvo da operação Ressonância, que, em 2023, apurou a participação de funcionários no desvio de recursos do hospital. Conforme apurado pelo MPMG, em 2022, a então funcionária do setor financeiro teria se apropriado de dinheiro em espécie que deveria ser guardado no cofre do hospital, entidade privada sem fins lucrativos conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS). A Justiça considerou que a funcionária deixou de depositar R$ 1,2 mil recebidos em espécie no caixa da instituição, ficando com o recurso para si.

Ainda naquele ano, a mulher foi denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional Visconde do Rio Branco, e pela 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa, pelo crime de peculato.

Na sentença, a Justiça, considerando que a condenada preenche os requisitos exigidos por lei, substituiu a pena privativa de liberdade por prestação pecuniária e prestação de serviços à comunidade.  
O MPMG recorreu da sentença condenatória, requerendo o aumento da pena aplicada. A defesa da ré também ainda pode recorrer da decisão.