Inflação perde força e cesta básica fica mais barata em Viçosa

O Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa), calculado pelo Departamento de Economia da UFV, apresentou inflação de 0,26% em setembro, o mesmo índice do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE e considerado a medida oficial da inflação no Brasil.

Dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa, três registraram aumento nos preços dos produtos e serviços: Saúde e Cuidados Pessoais (2,30%); Habitação (0,80%); e Transporte e Comunicação (0,35%). Já as reduções de preços foram constatadas nos itens dos grupos Artigos de Residência (-4,40%); Vestuário (-1,29%); Educação e Despesas Pessoais (-0,39%); e Alimentação (-0,07%).

Dentre todos os itens pesquisados, os que mais subiram de preço foram produtos para cabelo (18,07%); produtos para higiene íntima (16,12%); toalha de papel (15,33%); extensão (8,25%); material elétrico (7,05%); cosméticos (9,70%); balanceamento (6,67%); pescados (3,66%); e passagem viçosa/belo horizonte (4,20%).

Por outro lado, as variações negativas mais significativas foram constatadas nos preços nos itens banana prata (-30,56%); alho (-20,84%); tomate (-19,22%); artigos de banho (-14,90%); eletrodomésticos (-13,71%); tubérculos, raízes e legumes (-11,67%); massa para pizza (-10,77%); acessórios (-12,09%); caderno espiral - 10 m (-7,99%); lápis preto n. 2 (-9,86%); artigos de cama (-9,06%); massas (-5,33%); eletrônicos (-6,41%); filé de peixe (-6,33%); macarrão espaguete (-7,94%); uva (-16,16%); bacalhau (-15,64%); material escolar (-4,01%); e roupas femininas (-5,00%).

Ainda segundo a equipe do IPC-Viçosa, a cesta básica estava custando R$ 497,76 em setembro, ou seja, R$ 35,48  mais barata em comparação ao mês de agosto, cujo custo havia sido de R$ 533,24, uma redução de 6,65%. Os produtos que mais contribuíram para a redução do custo da cesta básica foram banana prata (-30,56%), batata inglesa (-27,20%) e tomate (-19,22%). De maneira geral, o ano de 2023 tem sido marcado por uma grande safra no país proporcionando maior oferta de gêneros alimentícios no mercado.

O trabalhador viçosense que ganhou um salário-mínimo de R$ 1.320,00 em setembro gastou 37,70% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica de alimentação, segundo o levantamento do Departamento de Economia da UFV.